Alagoas justifica atraso em dados sobre collor com “falta de conhecimento” de e-mail

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A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas respondeu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (24), sobre a demora no envio de informações referentes ao monitoramento do ex-presidente Fernando Collor. Segundo a secretaria, o atraso foi motivado pela “falta de conhecimento” do endereço de e-mail do gabinete do ministro.

A resposta surge após Moraes exigir esclarecimentos da defesa de Collor sobre o desligamento de sua tornozeleira eletrônica, com a ameaça de decretar sua prisão caso as explicações não fossem satisfatórias. Collor cumpre pena em regime domiciliar. O ministro também solicitou ao governo de Alagoas explicações sobre a demora na notificação do incidente, uma vez que a tornozeleira ficou sem bateria nos dias 2 e 3 de maio, mas o fato só foi comunicado ao STF em outubro. O desligamento da tornozeleira ocorreu no primeiro dia do cumprimento da prisão domiciliar.

A Secretaria de Ressocialização garantiu que o monitoramento de Collor foi realizado de forma efetiva, mas os relatórios não foram enviados devido ao desconhecimento do endereço eletrônico do gabinete de Moraes. A secretaria negou qualquer intenção de omitir informações.

Fernando Collor foi condenado em 2023 a oito anos e dez meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um caso de corrupção envolvendo a BR Distribuidora. No final de abril deste ano, após a rejeição dos recursos da defesa, Moraes determinou a prisão de Collor. A defesa solicitou ao STF a concessão de prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira, alegando a idade avançada de Collor, 75 anos, e a existência de doenças graves, como Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. A Corte concedeu o benefício em caráter humanitário.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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