Alistamento Militar Feminino Voluntário Tem Início com 1.465 Vagas Disponíveis em Todo o País

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Nesta quarta-feira, 1º de janeiro, começou o processo de alistamento militar voluntário feminino, uma iniciativa pioneira que busca ampliar a participação das mulheres nas Forças Armadas. O período de alistamento segue até 30 de junho, ofertando 1.465 vagas para mulheres que completam 18 anos em 2025. Essa ação é um marco no esforço para aumentar a representatividade feminina no efetivo militar, hoje composto por 37 mil mulheres, cerca de 10% do total.

Como Participar

O alistamento pode ser realizado de forma online ou presencial, em uma Junta de Serviço Militar, nos 28 municípios contemplados pelo Plano Geral de Convocação. Durante a inscrição, as candidatas podem escolher entre as três Forças Armadas – Exército, Marinha ou Aeronáutica – considerando a disponibilidade de vagas, aptidão e especificidades de cada ramo.

Os municípios participantes incluem grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, além de cidades estratégicas como Guaratinguetá (SP), Corumbá (MS) e Manaus (AM).

Processo de Seleção

Após o alistamento, as candidatas passam por etapas eliminatórias, que incluem testes físicos, inspeções de saúde e exames laboratoriais. Quem não comparecer às etapas será automaticamente considerada desistente. As selecionadas ingressam no serviço militar em 2026, com datas de incorporação previstas para os períodos de 2 a 6 de março ou 3 a 7 de agosto, ocupando as graduações de soldado ou marinheiro-recruta, no caso da Marinha.

Embora o alistamento seja voluntário, após a incorporação, o serviço militar se torna obrigatório, com duração inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos. Assim como no alistamento masculino, as voluntárias que concluírem o período inicial são transferidas para a reserva não remunerada.

Mulheres nas Forças Armadas

Atualmente, as mulheres têm uma presença crescente nas Forças Armadas, especialmente em áreas como saúde, ensino e logística. No entanto, o ingresso em posições combatentes é possível por meio de concursos específicos em escolas de formação militar, como o Colégio Naval, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército e a Escola Preparatória de Cadetes do Ar.

Essa nova etapa no recrutamento feminino é regulamentada pelo Decreto nº 12.154, de 27 de agosto de 2024, e representa um avanço significativo na inclusão e valorização das mulheres nas Forças Armadas brasileiras.

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