Na última terça-feira (10), Ivan Martins Colares, vereador de 38 anos pelo PCdoB em Peruíbe, no litoral de São Paulo, foi preso acusado de estupro de vulnerável. A prisão ocorreu em sua residência, no bairro Balneário Samburá, durante o cumprimento de um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Peruíbe e segue em segredo de Justiça, sem detalhes sobre o crime ou a vítima.
De acordo com informações da Polícia Civil, Ivan era considerado procurado após a expedição do mandado no mesmo dia. No momento da prisão, o vereador estava em posse de seu passaporte e dois celulares, que foram apreendidos, mas nenhum item ilícito foi encontrado. Após ser detido, Colares foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para verificação de sua integridade física e, em seguida, levado à Cadeia Pública de Peruíbe, onde permanece à disposição da Justiça.
Audiência de custódia
Na manhã de quarta-feira (11), o vereador passou por audiência de custódia realizada por vídeo chamada. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a audiência teve duração de pouco mais de um minuto, e Ivan declarou não ter reclamações sobre a prisão.
O processo que levou à captura do vereador corre sob segredo de Justiça, impossibilitando a divulgação de mais informações sobre o crime ou a vítima.
Reação da Câmara Municipal
Em nota, a Câmara Municipal de Peruíbe informou que foi comunicada da prisão, mas não recebeu nenhum documento oficial sobre o caso até o momento. Não foram emitidos pronunciamentos sobre possíveis medidas administrativas em relação ao mandato de Ivan Martins Colares.
Impactos e próximos passos
A esposa do vereador, que foi informada da prisão, esteve presente na delegacia e recebeu uma cópia do boletim de ocorrência. Enquanto isso, a Polícia Civil continua investigando o caso, e o parlamentar segue detido.
O caso ganhou grande repercussão na cidade e na região da Baixada Santista, gerando discussões sobre a conduta de agentes públicos e a gravidade das acusações.